terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Tamanho GG





As fotos acima são de um ensaio de uma revista chamada V Magazine, que clicou em poses sensuais algumas modelos "plus-size", ou tamanho grande, que são muito comuns lá fora. Agora tá uma onda de valorizar as gordinhas e a sensualidade escondida por trás dos quilinhos a mais.

A revista Veja também colocou no seu site algumas matérias sobre o assunto, como reportagens e entrevistas com gordinhas felizes e sobre o movimento "fat pride" contra a ditadura da magreza.

Eu acho legal quem está acima do peso, se gosta mesmo assim, e não está nem aí pros padrões de beleza blablaba. Realmente é deprimente você ver em algumas revistas, principalmente nas propagandas, modelos tão magras que parecem que não sabem o que é feijão com arroz há mais de 3 meses. Tem uma de filtro solar da Nivea então, que meu deus, as duas modelos de biquíni não passam dos 50 quilos (podem reparar, um anúncio que diz que o verão deixa a marca em vc e vc deixa sua marca no verão, algo assim).

Mas olha, eu já fui gordinha uma época aí e não gostei nem um pouco. Esse negócio de fat pride não é pra mim não! Já pesei 15kg a mais do que peso hoje e foi horrível. Nenhuma roupa ficava boa, minha auto-estima estava uó, dava um desânimo, enfim... não é da minha natureza ser gordinha. Mas também não é natural pra mim ser magrela. Tenho 1,68 ou 1,69 de altura e o peso bom pra mim é entre 59kg e 62kg, que é quanto tou pesando nesse pós-festas. Mas tem umas famosas aí com a minha altura que pesam 50kg, 52kg! Eu já cheguei aos 56kg e não foi uma boa experiência. Na verdade na época eu tava amando, mas quando vejo as fotos hoje, percebo que estava um espeto ambulante, uma cara de caveira, enfim... sem contar que tinha que fazer o maior sacrifício pra manter esse peso, leia-se, malhar duas vezes por dia e não comer as besteiras que tanto amo.

Mas é assim mesmo, quem já sofreu com o excesso de peso demora um pouco pra achar um equilíbrio, sempre acha que tem que emagrecer mais e mais e não se reconhece como magra. O legal é quando você chega num ponto em que você fica bem (leia-se: come sem contar calorias, procura se alimentar de modo saudável mas sem cortar o chocolate e a pipoca da sua vida), suas roupas caem bem, seu namorado/marido pede pra você não emagrecer mais...

Então eu acho que o negócio não é fat pride, nem thin pride, e sim "self pride". Você gostar de você mesma e se orgulhar do que você é, do que você pode ser (sem deixar de ser feliz) e principalmente do que a sua natureza te permite ser.

PS: Quem quiser mais fotos do ensaio acima, clique aqui.

2 comentários:

Sandra Costa disse...

noss.. passei mal hein..
eu tenho 1,69 e peso 51kg.
meu peso normal é 55kg mas não consigo voltar a esse peso.

enfim, eu não luto com a balança, como o que eu quero, e não me sinto bem ou mal com esse peso. me sinto normal, enfim.

nunca quis ser gostosona (até porque sou tímida) e também nunca quis ser magrela demais (porque a Ellus só tem manequim até 32, e eu uso 34, ou seja, tô no limite... rsrrs).

eu acho que tendo saúde é o que importa. já chega de ficar imitando mulher fruta ou de correr atrás do corpo de Gisele. cada um tem que ser feliz com o que tem, melhorar no que for possível, em busca de conforto, isso sim é que é o certo.

Regina disse...

Concordo contigo, Marcela!!

O importante é sentirmos bem dentro de nós mesmos...

Eu também já estive uns oito quilos acima do meu peso e não me senti nada bem...

Hoje, apesar de algumas gordurinhas (rsrs), me sinto muito bem e não desejo mais emagrecer...

Cada um é feliz do seu jeito...

Beijos!!